Informação do seu jeito
" Conhecimento tem que ser dividido e saboreado... O acadêmico as vezes, está na universidade para ser dar bem na vida e não para lutar pelo seu povo" ( Anastácio Kaiowá Guarani)
Não se pode ter ilusões, muita luta será necessária para a conquista de mudanças profundas nas universidades, para que se chegue a uma educação verdadeiramente intercultural, de mão dupla e se transforme isso em políticas públicas em todas as instâncias, levando a uma efetiva resignação da universidade. Isso irá exigir muito debate, organização, rebeldia e coragem histórica. Essas conquistas serão fruto da luta do movimento indígena e seus aliados, da presença indígena nas universidades e de uma ampla participação e articulação nacional e continental.
Os desafios são muitos, vão desde as barreiras burocráticas até a ideológicas, desde a " monocultura" da escrita até a universidade do saber local. Será preciso fortalecer os conhecimentos e sabedoria silenciada e restituir-lhe seu potencial subversivo, para que se possa caminhar para a " descolonização" o da monocultura do conhecimento. Será preciso ter autonomia de pensamento, pensar com a própria cabeça sem deixar de lado o conhecimento dos outros. Essas são algumas afirmações feitas pelo professor George Grumberg. Ganharíamos mais se perguntassem aos próprios indigenas o que eles podem fazer pela universidade, do que estas podem fazer pelos indígenas.Nossas universidades continuam sendo um deserto com relação aos povos indigenas. Precisamos indianizar as nossas bibliotecas, restaurar a pedagogia de oralidade, criar novos cursos, forçar mudanças curriculares apartir da presença e luta dos povos indigenas na universidade, se a universidade tem sido tradicionalmente uma fábrica de " brancos" entra indigena e sai branco, é possivel subverter essa realidade de homogeneidade e monolitismo. É possivel e necessário a construção de uma outra universidade, não para os índios mas dos indígenas.
Alguns dados em fonte de pesquisa da ANAI
180.000 estudantes indígenas nas aldeias
3.500 escolas indígenas
115 escolas de ensino médio nas terras indígenas
4.000 estudantes indígenas nas universidades
500 acadêmicos indígenas noMato Grosso do Sul
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Paula,
Por gentileza, gostaria dos seus contatos. Sou jornalista, do Rio de Janeiro.
Agradeço antecipadamente,
Rosiane
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Rosiane Rodrigues disse:
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