Informação do seu jeito
Zulu Marley (Rael Oliveira) ainda não recebeu nenhum presente
A escola ensina o aluno a ter medo das regras; a igreja ensina o fiel a ter medo do inferno; a polícia ensina o cidadão de cor a ter medo do Estado; a lei ensina os desamparados a ter medo da justiça; o Estado intimida o cidadão coagindo-o com impostos aviltantes, em nome de uma pseudo segurança que jamais lhe contemplou.
Vivemos a cultura do medo que foi progressivamente banalizada pelos atores que aceitam o seu papel social, na medida em que assina esse contrato de medo diante do terrorismo Estatal impetrado como lei.
A polícia se tornou a sombra da pessoal da cor de uma noite sem lua, fazendo essa mesma pessoa a temer a própria sombra e banalizar esse medo que alimenta a elite que o Estado representa. Aonde quer que a pessoa preta vá, as forças de segurança estão ali para intimidar, humilhar, torturar e assassinar, contando com o apoio de um Estado genocida, de política eugenista e de uma sociedade hipócrita e marxista.
Dessa forma, a pessoa de pele negra, aprendeu a ter medo, e também aprendeu a odiar o preto e a ser preto como pessoa, gênero e raça, naturalizando, dessa maneira, a violência contra seus próprios pares, aos quais ele não criou qualquer vínculo, relação ou identificação étnica; ao contrário dos indígenas, dos judeus ou dos ciganos, nós pretos nos desconhecemos como povo. Ou seja, somos a maioria diante de uma população branca que somam 10% de indivíduos no planeta terra, mas ditam os destinos macabros desse mesmo planeta.
Sendo assim, nosso governo é o medo, pois dessa forma fomos treinados e adestrados, transformados, de grande massa preta, em gado de tração, através da sedução da religião e de uma lei que existe para impedir a equidade. Dessa maneira, as instituições criadas a partir da colonização, estrutura a legitima a neocolonização que fundamenta nossa modernidade escravagista.
Nesse contexto pós moderno, onde, paradoxalmente, alguns apelam para que ninguém solte a mão de ninguém olvidando que as mãos ainda nem foram dadas. Portanto, enquanto vivermos as contradição do apartheid racial discursando apaixonadamente sobre humanidade, não teremos a capacidade da digressão, da alteridade e da resiliência. Apenas continuaremos a destilar nosso medo em forma de raiva, revoltas e fobias permitidos pelos editorias diuturnos emitidos como folhetim por essa mídia que sustenta a marca racial, da mesma forma que classificam as raças de canídeos legitimando-os como vira-latas ou de pedigree.
Enquanto esse processo se desenvolve, nós pretos, passamos o tempo a nos atacar para defender e disputar os descarnados ossos das cotas e das Ações chamadas Afirmativas que nossos colonizadores generosamente nos permitiram desenvolver, para nos dar a falsa sensação de protagonismo, e acalmar as sinapses que acaso insistirem em se formar fora da caixinha acadêmica, religiosa e científica, permitida pela cultura dominante.
Nossa cultura, que deveria funcionar como anticorpos, foi sequestrada e manipulada a fim de servir aos europoides, que a homogeneizou de acordo com seus caprichos e interesses mais escusos. Daí observamos a necessidade dos hospícios, orfanatos e asilos que grassam e acolhem essa modernidade esquizofrênica, nos transformando em escravos e pacientes dessa sociedade sanatório a qual fomos impelidos a ingressar, mediante aos sedutores contratos sociais assinados, que instituem o medo como senhor absoluto de nossas ações.
Dessa forma, nosso livre arbítrio torna-se inexistente e nossa liberdade fictícia, enquanto vivemos nesse cativeiro onde as grades são feitas de sedução, anunciando o canto da sereia Medusa, essa garota-propaganda Musa do capitalismo antropofágico europoide. Dessa forma, esse espelho social, em vez de cidadãos plenos, nos transformam em meros e esquecidos pacientes esquizofrênicos, hipocondríacos e com a Síndrome de Münchhausen nesse grande sanatório social.
Os jornais dos tempos coloniais expunham em seus classificados o próspero negócio de compra, venda e aluguel de pretos sequestrados, traficados e escravizados provenientes do continente Africano, além das fotos desenhadas de negros fugidos, apresentavam a polpuda recompensa para quem capturasse os procurados, que seriam posteriormente supliciados por ousarem se considerar humanos, e por sua liberdade assim aspirar.
Hoje, após fixar a festiva data do…
ContinuarPostado em 13 maio 2019 às 11:30
Nos, integrantes e coordenadores da Campanha Reparação para os Descendentes de Povos Africanos escravizados no Brasil, estamos emitindo essa nota para tentar dissolver as dúvidas a respeito dessa significativa e ampla Campanha de âmbito nacional e internacional. Concluímos a elaboração da proposta de um Projeto de Lei de Iniciativa popular, como uma das formas de se fazer cumprir as exigências de Reparação e…
Postado em 6 abril 2019 às 13:00
A Negra e o Negro autênticos, são pessoas resolutas, ousadas e destemidas, definindo-se definitivamente como uma nação que, compõe dentro de si diversas nações. Essa é a Negra e o negro, descolonizados, que caminham nas diversas trilhas de seu continente, sem as amarras impostas pelo contexto oligárquico imposto…
Postado em 3 abril 2019 às 13:00
Oficialmente, do ano de 1500 a 1888 o Estado brazilleiro foi embaixador da escravatura em solo tupiniquim, sustentando violações e torturas, assassinatos e humilhações públicas daquelas pessoas que não tinha a cor da burguesia.
Após esse período oficial da…
Postado em 1 abril 2019 às 12:30
© 2021 Criado por ERIC ROBERT.
Ativado por
Caixa de Recados (1 comentário)
Você precisa ser um membro de Correio Nagô para adicionar comentários!
Entrar em Correio Nagô
Good Day,
How is everything with you, I picked interest on you after going through your short profile and deemed it necessary to write you immediately. I have something very vital to disclose to you, but I found it difficult to express myself here, since it's a public site.Could you please get back to me on:( mrsstellakhalil5888@gmail.com ) for the full details.
Have a nice day
Thanks God bless
Stella.