Doideira.

 

 

(*) Texto de Aparecido Raimundo de Souza.

 

 

Especialmente para o "Correio Nagô".

 

 

 

1

QUANDO GRAZIELLY chegou, eu a recebi na porta do apartamento, com abraços calorosos e beijos alucinantes. Nossas línguas se entrelaçaram irrequietas, como animais ferozes, se comendo, numa peleja desigual. Aproveitando esse clima, eu a arrastei para o quarto. Joguei, a na cama. Em meio a lençol e travesseiros, levantei seu vestido que, de tão curto, não chegava aos cimos dos joelhos.

 

2

Arranquei em afoiteza desesperada, a calcinha minúscula com os dentes afiados, deixando, a mostra, o pequeno triângulo do pecado em toda sua originalidade. Sem dar tempo para que a jovem respirasse ou se refizesse da emoção que sentia, suguei, com sofreguidão, a bocetinha rosada e úmida, sentindo o gosto gostoso da sua excitação misturada à minha saliva.

 

3

Ela, por sua vez, no meio daquela mixórdia, não esperou que eu terminasse o ritual. Partiu para o ataque a rápidos haustos. Rasgou minha camisa, descendo com velocidade espantosa a sunguinha que segurava meus nervos à flor de um ataque de porra, deixando, a mostra, uma vara grossa, comprida, endurecida, endoidecida, como pau de tarado diante de uma virgem inocente e intocável.

 

4

Ao vê-la, assim, desprotegida Grazielly não perdeu tempo. Renovada pelas energias da sedução, atacou minha piroca sem melindres. Abocanhou, como doida, louca varrida, balsamizada pela energia da loucura interior que lhe acometia, tal como uma fera ferida, animal no cio. Procurei seus olhos e percebi que eles cintilavam, como se de súbito incêndio lhe houvesse irrompido do imo um brilho indescritível.

Empolgado por aquela ansiedade súbita, rolamos entrelaçados... atarantados, enleados.  Fugiu meu chão, o juízo, os sentidos. De repente, me vi diante de um quadro até então desconhecido. Uma forte luz feérica me cegou os sentidos,..............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................

 

5

Num dado momento, em meio a toda aquela volúpia, trocamos de posição. Coloquei a por cima de mim. Ela começou a cavalgar, devagar. A gestos furiosos, foi aumentando o balanço dos movimentos, rebolando a bundinha freneticamente, até se rojar fatigada, com a pica toda enterrada em sua racha, esperando o momento exato do meu gozo explodir. Nessa hora, uma surpresa inexcedível criou vida e forma e, então,........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................Deu branco...

 

 

(*) Aparecido Raimundo de Souza, 64 anos, é jornalista.

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