“Invisíveis, porém existentes e resistentes.


Mesmo que eles não queiram estamos ai”


Nosso universo de candidaturas aumentou expressivamente em quantidade e qualidade. Em nível nacional temos: Presidenta: Marina Silva pelo PV e vice-presidente: Hamilton Assis pelo PSOL.


Hamilton Assis – PSOL, 47 anos, nascido em Salvador, pedagogo, militante do movimento negro e comunitário. Foi: fundador do PT, um dos fundadores da Federação de Associações de Bairros de
Salvador - FABS, dirigente da Central Única dos Trabalhadores – CUT, presidente da Associação de Moradores do Bairro Pau de Lima. Atualmente é Presidente do Diretório Municipal do Partido, dirigente do Círculo Palmarino, entidade do Movimento Negro que combate o racismo e a opressão a população negra e carente, e dedica-se profissionalmente à educação, por compreender que está é a melhor forma de conquistar a real
cidadania, sendo funcionário da rede municipal de ensino da capital baiana.


Marina Silva – PV, 52 anos, natural de Breu Velho, no Seringal Bagaço, no Acre, foi alfabetizada aos 15 anos de idade, seu primeiro trabalho foi de empregada doméstica, hoje é bióloga, pedagoga, Historiadora, tem 4 filhos. Companheira de luta de Chico Mendes e com ele fundou o PT e a Central Única dos Trabalhadores
(CUT) do Acre, driblou a pobreza nos seringais do Acre, enganou a morte - que levou dois de seus irmãos - depois de vencer cinco malárias, três hepatites, a leishmaniose e a contaminação por mercúrio causada pelo tratamento da doença. Foi a vereadora mais votado do Rio Branco/Acre em 1988, deputada estadual também
mais votado do Acre/1990, chega a Brasília como a senadora mais jovem e mais bem votado do estado do Acre, por duas vezes /1994 e 2002 e por fim foi Ministra do Meio Ambiente de LULA e desde o inicio travou uma guerra constante com os demais ministérios do governo, quando os interesses econômicos se contrapunham
aos objetivos de preservação ambiental e da vida humana. Em Dezembro de 2006, enfraquecida por uma disputa com a Casa Civil, que a acusava de atrasar licenças ambientais para a realização de obras de infra-estrutura, a ministra avisara que não estaria disposta a flexibilizar a gestão da pasta para permanecer no governo. Assim, agravaram-se as divergências com a ministra Dilma Rousseff da Casa Civil pela demora da liberação das licenças ambientais pelo Ibama para as obras no rio Madeira, em Rondônia. Essa demora e o rigor na liberação das licenças foram considerados como um bloqueio ao crescimento econômico. Marina
Silva também denunciou pressões dos governadores de Mato Grosso, Blairo Maggi, e de Rondônia, Ivo Cassol, para rever as medidas de combate ao desmatamento na Amazônia. Em 13 de maio de 2008, pediu demissão do ministério. Em carta ao presidente Lula, afirmou que deixava o cargo por conta das dificuldades que
enfrentava dentro do governo. “Esta difícil decisão, Sr. Presidente, decorre das dificuldades que tenho enfrentado há algum tempo para dar prosseguimento à agenda ambiental federal”, afirmou Marina, que voltou para o Senado. Em 19 de Agosto do ano passado deixou o PT. Em comunicado ao partido, manifestou seu desacordo com uma “concepção do desenvolvimento centrada no crescimento material a qualquer custo, com ganhos exacerbados para poucos e resultados perversos para a maioria, ao custo, principalmente para os mais pobres, da destruição de recursos naturais e da qualidade de vida”. Marina
afirmou que desde a reeleição do presidente Lula, no fim de 2006, alguns projetos importantes de sua gestão, como a criação de áreas protegidas na floresta amazônica, haviam sido praticamente paralisados. Durante o primeiro governo Lula (2003-2006), foram delimitados 24 milhões de hectares verdes, contra apenas 300 mil hectares em 2007. Tornou-se uma das principais vozes da Amazônia, do Brasil e do mundo em defesa da vida e convivência harmoniosa com a natureza, tendo sido responsável por vários projetos, entre eles, o de “regulamentação do acesso aos recursos da biodiversidade”. Em 1996 recebeu o Prêmio Goldman do Meio Ambiente pela América Latina e Caribe, nos Estados Unidos. Em 2007, recebeu o maior prêmio das Organização das Nações Unidas (ONU) na área ambiental - o Champions of the Earth (Campeões da Terra) - concedido a seis outras personalidades internacionais. Em 2009, ganhou o prêmio norueguês Sofia, por sua luta em defesa da floresta amazônica. "Ela reduziu o desmatamento na Amazônia para níveis historicamente baixos - 59 por cento, de 2004 a 2007", informou a fundação. Áreas enormes foram conservadas, mais de 700 pessoas foram presas por atividades ilegais na floresta, mais de 1.500 empresas foram fechadas, e
equipamentos, propriedades e madeira ilegal foram apreendidos. Ela também se preocupou com as populações indígenas". Durante os três anos de Marina Silva no governo, o desmatamento foi reduzido para o segundo nível mais baixo em 20 anos, de acordo com a Fundação. Também em 2009, recebeu o prêmio Mudanças
Climáticas
, oferecido pela Fundação Príncipe Albert II de Mônaco. Foi considerada pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 2009 e uma do(a)s 100 maiores protagonistas do ano de 2009 pelo
jornal espanhol El País.


Já para o estado da Bahia várias são as candidaturas negras ao governo do Estado e representação no senado.


AO GOVERNO DO ESTADO TEMOS:


O professor e pedagogo, Carlos Nascimento - PSTU, 33 anos, natural de Salvador, graduado em pedagogia pela UNEB, defensor ardoroso da educação pública gratuita e de qualidade, e por isso fez a opção de só ensinar em escolas públicas. Foi integrante do Diretório Acadêmico de Pedagogia da UNEB, é militante do movimento negro, e compõe a Secretaria Estadual de Negro(a)s do PSTU, nos últimos anos tem sido uma voz firme na denúncia da política de extermínio da juventude negra. Atualmente trabalha na rede de educação municipal de Camaçari.


O Outro candidato é o Cientista Político Sandro Santa Bárbara - PCB, 39 anos, natural de Salvador, é licenciado em Ciências Sociais e bacharel em Ciência Política pela Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH) da Universidade Federal da Bahia (UFBA), cursa o doutorado do Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo iniciou sua trajetória política no Movimento Estudantil participando do Diretório Acadêmico da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas. Atualmente é professor substituto na Universidade do Estado da Bahia (Uneb).




PARA REPRESENTAR O ESTADO NO SENADOTEMOS:


A professora Zilmar Alverita - PSOL, 35 anos, natural de Livramento de Nossa Senhora, de família camponesa, viveu na zona rural até os 18 anos. Frente à falta de emprego e de acesso à educação pública universitária na região, mudou-se para a capital. Em Salvador, iniciou sua militância no Movimento Estudantil e
posteriormente no Movimento de Mulheres, sendo integrante do Fórum de Mulheres de Salvador. Graduou-se em Filosofia na UFBA e fez. Mestrado em Estudos de Gênero e Feminismo, no Programa de Pós-Graduação do NEIM da UFBA. Atualmente faz parte da Executiva Estadual e do Setorial de Mulheres do partido.


O outro candidato do PSOL ao senado é Luís Carlos França, 51 anos, natural de Salvador, iniciou sua trajetória política no Movimento Estudantil. Foi: Presidente da Associação de Moradores do Nordeste de Amaralina, fundador do PT, como funcionário do Dataprev ajudou a construir a CUT e dirigiu a Comissão Nacional de Combate ao Racismo por dois mandatos. Candidato a Senador, em 2002, a prefeito de Salvador, em 2004, e a deputado federal em 2006. Visitou países como a Argentina, Bolívia, Cuba, Venezuela e confirmou diversos avanços sociais e econômicos desses países, principalmente na Bolívia, Venezuela e Cuba, onde o povo é prioridade e não o capital que destrói milhões de vida na América Latina tirando a esperança de milhões. Com base nessas constatações, defende a idéia de que a riqueza de um país é do seu povo e não
pode ser vendida ao capital. Participou do plebiscito na Venezuela em 2007, como delegado internacional acompanhando missões pela democracia na América Latina e Caribe. Atualmente é diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Tecnologia da Informação (Sindados) e da Federação Nacional dos Trabalhadores em Tecnologia da Informação (Fenadados), além de ser dirigente regional do Movimento Esquerda Socialista (MES).


O professor emérito, Edvaldo Brito - PTB, 73 anos, nasceu em Muritiba (BA), filho de João Pereira Sobrinho e Edite Pereira de Brito, um marceneiro e uma lavadeira. Apesar da origem humilde e das adversidades de quem não foi acolhido em “berço de ouro”, conseguiu ser Doutor em Direito, pós-graduado em Direito Tributário, pela Universidade de São Paulo (USP); e, logo em seguida, se tornou Livre Docente (Departamento de Direito Econômico e Financeiro) pela mesma universidade. Edvaldo Brito avalia o longo e reverenciado caminho de sua vida docente. “A grande lição de tratar com a juventude é você ter fé nessa faixa etária, e essa confiança trará bons resultados. A sala de aula sempre foi o cenário de mensagens para o bem-estar social. Cada vez que
sair dela, foi para realizar esse modo de agir com a juventude
”. Afirmou sobre o diálogo entre as trajetórias de político e de professor.


Carlos Henrique Sampaio – PCB, 49 anos, natural de Juazeiro, funcionário do IBAMA, militante do movimento ambientalista, propõe o fim imediato do uso de madeiras de qualquer Bioma (conjunto de diferentes ecossistema – fauna e flora.), e Apps (Áreas de Preservação Permanente) para uso em construção e investimento que destrói as nossas riquezas naturais, propondo alternativas de desenvolvimento e uso sustentável, substituindo o uso da madeira por outras estruturas de aço e ferro. Atualmente dedica-se a discussões sobre a reforma do Código Florestal Brasileiro proposto pelo governo, buscando garantir que os contribuintes não paguem a conta dos fazendeiros que destroem a natureza. Vale salientar que é a primeira vez que este partido lança candidatura própria ao governo na Bahia.


As opções, que nos interessa, estão ai, a hora é essa, caberá a cada eleitor(a) negro(a) a decisão!

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