A assinatura do presidente do Olodum, João Jorge Rodrigues, na carta de apoio a Dilma causou surpresa por ele ser filiado ao PSB. Mas ele diz está sendo coerente por considerar que há dois projetos políticos em jogo e que se identifica com o do PT.
“A eleição tem um tom democrático de plebiscito entre as políticas de igualdade e o estado liberal mínimo que permite a influência de poucos, o que para mim é perigoso”, aponta.
Para ele, a redução de pessoas na linha de pobreza, por meio de programas como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida combatem desigualdades que têm raízes no racismo . “Como militante de direitos humanos, da consciência negra e luta pela igualdade não poderia apoiar outra proposta”, afirma.
João Jorge não poupou críticas a Marina Silva. “Meu partido, o PSB, no qual ela entrou porque não conseguiu criar o seu, em 1947 lutou pela liberdade religiosa, questão que ela não entende, além de reunir apoios como o de Marco Feliciano que faz um mal enorme à defesa dos direitos humanos”, afirmou.
Ele destacou que foi correligionário de Marina Silva no PV, logo após ela ter saído do PT. “Por conta dela, o PV abriu mão de bandeiras como a descriminalização do aborto e da legalização da maconha”.
Já o vereador Sylvio Humberto afirma que, na questão étnico-racial, há mais consenso do que divergências no apoio às duas candidaturas.
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