Postagem de um seguidor no twitter
<''Minha filha viu uma máquina de escrever e disse: Fantástico isso pai, vc
digita e ela já vai imprimindo”>
Ri quando li esse tweet, incrível que as inovações tecnológicas do
passado um tanto quanto um remoto presente, estão virando peças de
museu. Sou
tão jovem e ao ler e esse tweet me fez lembrar que cheguei a fazer
curso de datilografia por que era exigência do mercado na época,
imagine que isso tem, no mínimo, seus 10 anos. Não é tanto tempo
assim! E olha que a menininha achou bacana.
Isso me fez lembrar de um livro que li já faz um tempinho, chama-se A
história da minha máquina de escrever de
Paul Auster, no livro o autor revela como era sua relação, que
durou 30 anos, com sua máquina de escrever. Me parece que ele faz
tributo àquela intensa relação que havia entre um escritor e a
máquina que tinha até nome, a Olympia (rs). Pena que relações
como essas se perderam com o surgimento dos Modernos Computadores,
que diferentemente de Olympia que passou três décadas na companhia
de Auster, os PCs de hoje são trocados a cada novo lançamento e com
eles vão-se as relações homem-máquina (considerada unilateral,
mas para alguns, relevante ) e isso me faz questionar se as relações
humanas também acabaram se tornaram frágeis com a modernidade. Na
era das super-máquinas, nos tornamos cada vez mais frios e
distantes.
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