Renomado internacionalmente Dom Salvador volta ao Brasil e fala exclusivamente ao Correio Nagô - Ciber @ruá
Por Diana Clara Condá
Ele veio se apresentar na programação do mês da Consciência negra em São Paulo. Como é raro vê-lo pelo Brasil, os que puderam aproveitar o show do pianista Dom Salvador saíram da Praça Dom José Gaspar, no centro da capital paulista com um ar renovador.
O show que inspirou novos ares trouxe diferentes perspectivas e reanimou todos a continuar a luta contra o racismo com simples e precisos dedilhados num piano.
Ritmos como jazz, samba e soul ilustraram a satisfação de Dom Salvador por ter voltado ao país de origem e poder tocar por aqui no mês em que se comemoram as vitórias do povo negro e se reafirmam compromissos de luta por igualdade.
Quem é Dom SalvadorDom Salvador seria mais um cidadão brasileiro morando nos Estados Unidos, não fosse ele de família negra, neto de uma baiana e detentor de um talento inspirador.
Admirado no mundo da música e fora dele, o pianista Dom Salvador revela que não foi fácil chegar ao reconhecimento.
Ele que nasceu em São Paulo já levou seu trabalho pelo Brasil, países da Europa e para os Estados Unidos, local onde mora há 36 anos.
Conta que já sofreu discriminação no mundo da música, a ponto de a mãe dele ficar muito tempo sem vê-lo tocar no início da carreira nos EUA, simplesmente porque no “seleto” restaurante em que Dom Salvador se apresentava não entrava negros.
Também teve o trabalho rejeitado em algumas casas especializadas em Jazz, mas resistiu e continuou no caminho para consolidar sua carreira no exterior.
Por levar muito tempo sem se apresentar no Brasil, uns dizem que Dom Salvador ficou “exilado” nos EUA, mas ele desmente:“ toco pouquíssimas vezes aqui por falta de oportunidade”, lamenta. Para se ter idéia, Dom que também é compositor e pesquisador musical, já ficou mais de 30 anos sem tocar no Brasil.
A cobrança para se ter o som de um dos papas do Brazilian Jazz em sua terra natal acontece pelo fato de em solo brasileiro o Dom Salvador ter contribuído com o desenvolvimento da música no Brasil.
Já se apresentou e fez participações nos discos de Nara Leão, Edu Lobo, Sylvia Telles, Elza Soares, Jorge Ben, Tom Jobim, além de Elis Regina.Também participou da banda Abolição, formada por músicos negros e foi parceiro deTony Tornado na época do movimento Black Power.
Dom Salvador espera voltar ao Brasil em breve para mostrar novas composições, arranjos inéditos e fazer parcerias, tudo isso regado a um som da mehor qualidade.
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