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“Flor de Dendê”, revista eletrônica do projeto homônimo especializado em cultura afro-sertaneja, uma das muitas que tornam a Bahia um celeiro de diversidade. A festa será realizada no Museu de Arqueologia da Ufba (MAE), situado na Faculdade de Medicina do Terreiro de Jesus.
O projeto, criado pelas jornalistas Cleidiana Ramos, Meire Oliveira, Susana Rebouças e pela designer Ludmila Cunha, vai abordar aspectos dessas culturas que permeiam o litoral e sertões baianos em linguagem multimídia. A revista terá uma tiragem trimestral, mas o portal se manterá diariamente atualizado com conteúdos diversificados como blogs, artigos, podcasts, vídeos e outras linguagens.
“Acreditamos que a Bahia tem uma diversidade étnica e, portanto, uma multiplicidade de culturas impressionante. Mas sabemos tão pouco e, às vezes, a visibilidade esgota-se no que acontece na capital e no recôncavo apenas”, afirma a jornalista Meire Oliveira.
Neste primeiro número, a revista traz um conjunto de reportagens buscando desconstruir a ideia disseminada, sobretudo por questões de intolerância religiosa, de que Exu é o mal personalizado.
“Escolhemos começar por esse tema diante da injustiça que é feita a uma cultura extremamente rica e inclusiva como a de vários dos povos africanos que formam a estrutura da herança afro-brasileira. Percebemos o quanto temos que aprender com os mitos ligados a Exu, por exemplo, sobre equilíbrio, movimento e outras questões”, diz Cleidiana Ramos.
O Flor de Dendê nasce também articulado à novidade dos crowdfundings. Sem financiamento tradicional para montar o negócio, o grupo apostou na busca da solidariedade vias redes sociais por meio da plataforma Vakinha (https://www.vakinha.com.br/vaquinha/r...)
“Quando percebemos, as conversas deram origem a um projeto que a gente tem certeza que é viável, mas não tínhamos capital suficiente. A nossa saída seria adiar para um momento em que tivéssemos condições de investir no projeto ou tentar saídas alternativas como encarar a aventura de pedir a ajuda dos amigos e interessados no que a gente estava querendo oferecer”, conta Ludmila Cunha.
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