ENCONTRO DE TEÓLOGOS E TEÓLOGAS DA RELIGIÃO DE MATRIZ AFRICANA

1º ENCONTRO DE ADEPTOS/AS TEÓLOGOS E TEÓLOGAS DA RELIGIÃO DE MATRIZ AFRICANA, AFRO-UMBANDISTA E INDÍGENA.

Para a ATRAI, teólogo e teóloga da Religião de Matriz Africana, Afro-Umbandista e Indígena são tod@s aquel@s iniciad@s que refletem sobre a crença nos Orixás, Inquices, Voduns, Ancestrais e Antepassados, bem como aquel@s Ministros de Culto Religioso que constam da CBO (Classificação Brasileira de Ocupação), do Ministério do Trabalho e Emprego. (conferir www.mtecbo.gov.br).

TEMA: TEOLOGIA NÃO UMA TELEOLOGIA JUDAICA CRISTÃ E/OU CATÓLICA E MUITO MENOS UMA CONCESSÃO POR CONTA DO DADO DA REVELAÇÃO, FENÔMENO PARTICULAR E EXCLUSIVO DO CRISTIANISMO.

DATA: 18, 19 e 20 de novembro de 2011 - Cidade Sede: Porto Alegre (RS)
Local: Comunidade-Terreira Ilé Àse Iyemonjá Omi Olodo - Rua Nunes Costa, 1137 – São José / Partenon

De acordo com Gross (2008, p. 324-325) “um problema básico e de grandes consequências é a apressada identificação entre teologia e teologia cristã (às vezes ainda católico-romana) corrente em nosso meio. Essa identificação esquece convenientemente que o termo teologia é anterior ao cristianismo. O termo aparecia em Platão, por exemplo, na República”.

Outra importante informação é a de que “os sistemas teológicos e filosóficos gregos [...] têm origem no Egito, onde vários de seus fundadores, como Sócrates, Platão, Tales de Mileto, Anaxágoras, estudaram com os pensadores africanos. Alguns autores, como George G. M. James (1954-1976), documentam que grande parte desse conhecimento era levada à Grécia por meio de processos desonestos ou até violentos. Escritores gregos, em vários casos, apresentavam-se como autores de conceitos ou teorias que haviam aprendido com mestres africanos” (NASCIMENTO, 2008, p. 65).

OBJETIVOS
Reunir adeptos/as da religião de matriz africana, afro-umbandista e indígena para inauguralmente discutir sob as prerrogativas do tema do encontro, os pressupostos teológicos da cosmovisão africana e afrodescendente, de forma desencadear processo de afirmação nacional desse conhecimento;

Apresentar a ATRAI (Associação Nacional de Teólogos e Teólogas da Religião de Matriz Africana, Afro-Umbandista e Indígena) como, a organização de congregação, representação e defesa dos interesses dos teólogos e teólogas da tradição dos Orixás, Inkices, Voduns, etc.

Discorrer sobre o tripé da luta contra a intolerância religiosa, dando ênfase ao embate epistemológico de forma a deter a afrotheofobia reinante na sociedade brasileira.

Inscrições e informações:
Fones (51) 3384-9178 e/ou 9545-0231
E-mail: teologiaafro@yahoo.com.br
Contribuição sugerida: R$ 30,00 (trinta reais)

Realização: ATRAI (Associação Nacional de Teólogos e Teólogas da Religião de Matriz Africana, Afro-Umbandista e Indígena)
Apoios: ESTAF. EGBÉ ÒRUN ÁIYÉ. AFRICANAMENTE. COMUNIDADE TERREIRA ILE ASE IYEMANJÁ OMI OLODO.


ÀSE, NGUZO, SARAVÁ

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A luta contra o racismo manifestado na forma de intolerância religiosa que acomete a Religião Afro e seus adeptos por produzir na população sentimento de afroteofobia, deve ser imperativamente combatida epistemologicamente. A luta é por um combate qualificado, teoricamente imbatível e argumentativamente inesgotável. É a tarefa hodierna improrrogável. A luta contra a intolerância tem sido política através das manifestações seja de caminhadas, etc., jurídica, carecendo do aspecto conceitual dessa luta, como um imperativo.

àse, nguzo       

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