Zezé Barbosa,jornalista formada pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) aceitou o meu convite para falar sobrea "Negritude Midiática" em Salvador.Os desafios e reparações quanto a presença do negro foi o ponto "forte" desta vídeo/entrevista que aconteceu na tarde do último sabado (28) na Sede do Bloco ÓKÁNBÍ.
Que bom que temos pessoas preocupadas em discutir esse problema apresentado pela jornalista.É dessa forma que teremos resultados positivos em relação ao tema comentado.
Que repotagem excelente! Participei de seminários os quais trataram do "universo midiático" e o que mais chocam são esses padrões estereotipados de consumo que (des)constroem inclusive a identidade do sujeito: o que consumir seja nas vestes, calçados, o que ler, ouvir, assistir, etc. Reforçando ainda mais a desigualdade existente na sociedade.
Na minha formação como Negro na Diáspora, incorporei muitos exemplos da luta dos nossos irmãos na parte geográfica das Américas que se resolveu denomoimar Estados Unidos da América. Uma diferença fundamental entre os nossos e os de lá é a valorização do recurso educacional como principal ferramenta de libertação. É na educação que está a ótica que proverá aos interessados as lentes capazes de ampliar a visão da face do processo completo por trás da construção racista do nosso apartheid caboclo. A profissionalização (no melhor dos sentidos) da luta pela Emancipação expressa seus resultados através de um Barack Hussein Obama, que hoje sofre uma campánha de descrédito por parte de organizações tais como um "movimento partido do chá" (tradução literal do título "Tea Party Movement"), campanhas as quais, (é bom que se destaque) não geram momento, memso considerando que o negro é reconhecidamente uma minoria na demografia Estadunidense.Lá o Negro, através da educação secular, se preparou e tirou o respaldo que emprestava inocentemente,a mídia que o desservia e invisibilizava.
A jornalista Zezé Barbosa está falando de um lugar q lhe compete, a via midiática. Em Salvador, quiçá não o seja em muitas mais cidades, reproduz por programas inominaveis os instrumentos racistas. Instrumentos estes q tem uma propagação deletéria. Atinge em cheio a comunidade negra, vem impregnado de signos q são caros a essa comunidade. Vemos a fragilidade e inoperancia na resposta da "justiça" ou mesmo da sociedade civil organizada por meio da mesma. Enquanto estivermos nos satisfazendo em ações timidas que se dão entre muros das entidades e vias internas de meios internos às entidades a midia avança como as bacterias e virus se propagam vencendo os antidotos.
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