Por Cidinha da Silva
O homem montado no quadriciclo engana toda a gente. Fosse um Buarque de Hollanda que nem deve ser de Ogum, diriam que é política, mas é o Zeca, argumentam caridade. Como dizem que sua cerveja é coisa de cachaceiro, enquanto o whisky do Vinícius era fineza de diplomata.
Tolos, os que cansados do marketing pessoal celebrativo, minimizam a estratégia do homem. Ele sabe que atrai holofotes e assim chama atenção para o problema das chuvas. Mas os tolos e carentes de ícones também alimentam certo fetiche pelo coitadismo e precisam transformá-lo em cidadão comum que por ação individual ajuda o próximo.
Cidadão comum, uma ova, comum é o descamisado, o Zé Povinho, o que é atingido pela inundação do córrego todo ano. Ele é marca consolidada, é Zeca Pagodinho, nome e sobrenome de vencedor que sabe utilizar a própria imagem para mobilizar a mídia em favor do povo
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